Você certamente já ouviu falar do crossdressing, título em inglês para definir membros da sociedade, tanto homens quanto mulheres, que gostam de vestir roupas associadas ao gênero oposto. O assunto é polêmico, mas revela-se muito mais do que fetiche, ou qualquer fantasia sexual. Essa prática está se tornando um fenômeno, uma vez que o universo da moda tem abraçado muitos elementos do androgenismo.
Mas quais são as principais características e diferenças entre crossdressing e o movimento andrógeno. Vamos lá?
Crossdressing: Como dito no começo da matéria, atualmente, o termo “crossdressing” (vestir-se ao contrário, em tradução literal) refere-se ao comportamento de usar roupas do sexo oposto. Além disso, contrariando a conceito de muitos, o crossdress não faz alterações corporais, como implantação de próteses de silicone, para se sentir adequado. Ele se sente confortável com sua identidade de gênero, homem ou mulher, a a mudança ocorre nas roupas.
Androgenia: Chamamos de andrógena qualquer combinação que mistura diferentes níveis de elementos culturais masculinos (andro) e femininos (gyne). Hoje esse mix pode ser visto com mais facilidade diante de tantos debates e quebras de paradigmas sobre identidade de gênero. Na moda, por exemplo, diversas grifes estão apostando nesse forte movimento e criando campanhas claramente andrógenas.
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